500 anos da Reforma Protestante
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Por: Edilson Moraes
A Reforma protestante é um divisor de águas na história do cristianismo e do mundo. Ocorrida no século XV, teve como principal articulador o monge agostiniano Martinho Lutero.
Partiu de seu punho a publicação das 95 teses as quais foram cravadas na porta da igreja em Wittenberg (Alemanha). Dentre as acusações feitas por Lutero à igreja católica, constavam a venda de indulgências e o celibato.
A ação reacionária do papado contra Lutero foi forte. Por incrível que pareça ser, a sua excomunhão e ameaça de morte serviram de combustível para que continuasse com maior fervor ainda, a pregar contra as heresias da igreja.
Para escapar da morte, refugiou-se no Castelo de Wartburg por cerca de um ano. Durante seu esconderijo traduziu a Bíblia para o alemão, resultando disso a impressão do Novo Testamento em setembro de 1522, tornando acessível a todos a preciosa palavra de Deus, fonte de vida eterna.
A leitura das escrituras que antes era só em latim, passou a ser inicialmente em alemão e logo em seguida, em outros idiomas, abrindo-se as portas do conhecimento.
Este grande reformador deve ser lembrado não apenas por sua coragem e destemor. Mas sobretudo, pelos efeitos de disposição.
Se por um lado a pregação ousada de Lutero apresentou ao mundo uma nova maneira de se alcançar a salvação, a qual segundo a Bíblia é mediante a fé em Jesus Cristo, por outro, há quem diga que isso possibilitou o avanço do conhecimento científico – haja vista as descobertas de Galileu Galilei e outros renomados cientistas da época.
Tal fato deu início ao que hoje entendemos como liberdade de expressão e de pensamento, o que até então era restrito apenas à coroa e ao clero.
Por tudo isso e mais, a reforma protestante é um legado histórico do qual o mundo jamais deve esquecer.
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