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sábado, 24 de janeiro de 2015

-NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS

Só a Deus devemos adorar.






Por: Edilson Moraes


O primeiro Mandamento aponta para a adoração exclusiva e absoluta a Deus. No relacionamento entre o homem e Deus, assunto tematizado nos quatro primeiros mandamentos, fica claro que este deve ser respaldado nos princípios da exclusividade e absolutismo no que se refere a servi-lo. O segundo Mandamento trata da adoração sem a intervenção de mediadores seja em que forma for. Amediação centrada na pessoa de Cristo é o único meio pelo qual a criatura e criador podem comunicar-se. A idolatria é o primeiro dos três pecados capitais na tradição judaica, “a idolatria, a impureza e o derramamento de sangue”. “[...] mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue” (At 15.20)AMEAÇAS E PROMESSAS.

PROIBIÇÃO À IDOLATRIA























Dt 20.4; Dt 5.8 “imagem de escultura” do hebraico é péssel, usado para designar deuses como Aserá, a divindade dos cananeus (2 Re 21.17).




Eram esculpidos em pedra, madeira ou metal (Lv 26.1; Is 45.20; Na 1.14).




A septuaginta traduz péssel para o grego eidolon “ídolo”, a mesma usada no NT (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21). 












“Como uma criatura ligada ao tempo e ao espaço, o homem tem estado especialmente inclinado a prestar adoração a algum tipo de símbolo visível de divindade. Ele parece anelar por manifestações tangíveis da presença divina. Mesmo que o homem tenha abandonado a adoração ao verdadeiro Deus, ele não renunciou à religião, mas procurou substituir o verdadeiro Deus por um deus falso que estivesse de acordo com seu próprio gosto” (PFEIFFER, 2010, P. 945). Historicamente, o ser humano tem procurado apegar-se a algo para crer. Talvez um dos fatores que contribui para a inclinação do homem a prostrar-se a um ídolo esteja relacionado ao estado de conveniência atestado pela facilidade com que tal prática se concretiza. No exemplo do bezerro de ouro feito por Arão, percebe-se naquele ambiente duas formas de adoração. Duas maneiras de conceber a presença de Deus. De um lado temos o Deus criador falando a Moisés, entregando-lhe os mandamentos que norteariam o povo pelo deserto. E do outro, encontramos um grupo que necessita urgentemente de um deus imagético para servi-lo como sendo seu senhor que o livrou do Egito. Notemos que nem neste episódio, nem nos demais relatados no texto bíblico, aparece sequer de forma superficial, o interesse de pelo abandono à adoração. A intenção está correta. O problema está na maneira como isto é realizado. A Bíblia Sagrada, ao longo da história, tem sido um instrumento contínuo de convocação à adoração pela fé. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11.1). 




-“Idolatria”, vem de eidolon “ídolo”, e latreia, “serviço sagrado”, culto, adoração”.




-“Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o Deus verdadeiro” (SOARES, p. 29).




-Para Moisés e os profetas, a idolatria era a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação (Dt 4.23-25).












O fascínio à idolatria. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, existem três razões pelas quais Israel foi impulsionado a aderir aos deuses pagãos a saber: “(I) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. (II) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. (III) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva, etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas” (BEP, 1995, p. 446). Certa vez Jesus declarou que o adversário das nossas almas “(...) não veio senão para roubar, matar e destruir”. Por meio de ações aparentemente milagrosas, ele consegue enganar os incautos induzindo-os ao erro da idolatria, uma abominação a Deus. Quando Moisés e Arão apresentaram-se a faraó, como demonstração do poder do Senhor em sua vida, fez com que o seu bastão se transformasse em serpente. De igual modo, os magos egípcios fizeram a mesma demonstração, deixando a todos no recinto espantados com tamanha façanha e magia. O grande diferencial consistiu no fato de que a serpente de Moisés passou a engolir a que fora lançada pelos magos.












A natureza real da idolatria. A Bíblia de Estudo pentecostal, em seu comentário a respeito da natureza da idolatria, apresenta-nos aspectos significativos, como tratados a seguir:




“(I) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é. O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. (II) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. (III) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita veiculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (...). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. (IV) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam” (BEP, 1995, p. 447). 












Sobre o item I tratado anteriormente, necessário se faz a distinção entre a confecção de ídolo para servir de adoração e a manifestação puramente artística do ourives ou escultor. Encontramos na Bíblia diversas referências a grandes artífices que foram usados por Deus em grandes projetos a exemplo das peças do tabernáculo e da construção do templo de Salomão. Sobre o item II, segundo PFEIFFER (2010, p. 946), apesar de o povo assírio ser tão idólatra quanto os babilônico, está registrado nos anais da história como a mais cruel e mais sádica de todas as nações antigas do oriente próximo. Como se não bastasse, somam-se a isto a depravação, a lascívia e orgias sexuais comuns entre os deuses/ídolos, restando como resultado a destruição social e a derrocada dos princípios morais estabelecidos pelo Senhor dos céus para a humanidade. Outra prática que ratifica as manifestações demoníacas na idolatria é o genocídio infantil ao cruel deus Moloque. Em uma abordagem sobre este assunto, HUTCHINSON escreve: 












“O sacrifício infantil como ritual também era amplamente praticado. De acordo com Plutarco, por exemplo, os cartagineses ofertavam seus próprios filhos, e aqueles que não tinham filhos comprava criancinhas de pessoas pobres e cortavam suas gargantas como se elas fossem cordeiros ou filhotes de passarinhos; enquanto isso, as mulheres encaravam tudo, sem derramar uma lágrima, nem lamentar” (HUTCHINSON, 2012, p. 88). Pulemos o ponto III.












Tratemos agora do item IV. Analisando essas questões em seu blog, o blogueiro Luciano Lourenço traz-nos uma alerta pertinente, acertada e ao mesmo tempo convidativa a uma reflexão sobre aquele tipo de idolatria que pode estar camuflada nos desejos internos dos cristãos. Para o comentarista, “Uma nova dimensão na questão da idolatria abre-se nas palavras proféticas de Ezequiel, quando ele se refere aos ídolos dentro do coração (Ez 14:1-11). Estes já não são visíveis e estão ligados às atitudes do coração, mas desviam do Senhor e contaminam o pensamento humano tanto quanto os ídolos visíveis e tangíveis” (http://luloure.blogspot.com.br). Para Esequias Soares, “Os ídolos do século XXI alimentam-se das ambições das pessoas, do desejo desenfreado e egoístico de ter mais e mais. Não há como servir ao Senhor, nosso Deus e a “Mamon”.












Semelhança ou figura. Palavra hb. para “semelhança” é temunah, “aparência, representação, manifestação, figura” (Dt 4.16-19).




-Êx 20.4b; Dt 5.8b; 4.12,15) proíbe adorar o próprio Deus através de objetos. 




“O segundo Mandamento, no que concerne ao crente em Cristo, proíbe a feitura de imagens de Deus ou de criaturas, com o propósito de adoração, oração ou qualquer outro tipo de auxílio espiritual – Dt 4.15,16” (BEP, 1995, p. 148).












Para a BEP, o segundo mandamento proíbe o crente a feitura de imagem de Deus ou outra criatura que seja, para adoração, petição ou similar. Afirma ainda que o princípio desse mandamento está vinculado à própria Trindade, pois: “(I) É impossível uma imagem ou quadro de Deus representar corretamente a sua glória e caráter pessoais (Is 40.18). (II) Deus é tão transcendente, tão santo e insondável, que qualquer imagem dEle e detrai a sua verdadeira natureza e aquilo que Ele tem revelado de si mesmo – Is 32.1-6. (III) Os pensamentos e conceitos do crente a respeito de Deus não devem basear-se em imagens ou pinturas dEle, mas na sua palavra e na sua revelação através da pessoa e obra de Jesus Cristo - Jo 17.3” (Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, p. 148). 












Jame Boice, em sua obra Fundamentos da Fé Cristã assegura que “As imagens desonram a Deus porque elas turvam a Sua glória (...). A segunda razão porque estamos proibidos de adorar o Deus verdadeiro por meio de imagens é que ‘imagens’ enganam o adorador” (BOICE, 2011, p. 200). Retomando o exemplo já citado de Arão com o bezerro de ouro, mais precisamente na referência de Êxodo 32.4 e 5, nota-se que houve da parte do irmão de Moisés a assimilação de forma contundente que aquela não era apenas uma representação lúdica, mas sim, que ali estava o próprio Deus de Israel. De modo que “(...) ele os recebeu de suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamação, disse: Amanhã haverá festa ao Senhor”. 

















Para o comentarista Esequias Soares, “O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma das divindades das nações”. A santidade divina não se permite misturar sob nenhuma hipótese. Não há na literatura bíblica um respaldo sequer para esta possibilidade. Simplesmente Deus é santo e isto implica de forma direta na exclusividade absoluta da nossa adoração diretamente a Ele, sem que tenhamos que adquirir de outrem a aquiescência para tal. Nas palavras de Jesus, a orientação é direta o bastante para a compreensão do zelo do Senhor, quando afirma que “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Dessa forma, deveria então o povo hebreu manter-se na observância do que trata o mandamento “Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam” (Êx 20.5).












III. O CULTO VERDADEIRO












O teólogo James Boice, ao tratar dos princípios da adoração aponta que “somente Deus deve ser adorado” (BOICE, 2011, p. 510). A adoração exclusivamente ao Senhor é a maneira mais sincera e plena de demonstração do nosso reconhecimento do amor, grandeza e soberania divina que excedem a todas as outras formas de adoração. Remete-nos também, na condição de adoradores, termos a percepção intrínseca da maneira como concebemos “Deus” em nossa vida cristã. Dialogando a respeito do tema, a BEP destaca que “No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é o nosso Deus e Senhor” (Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 740).




Nesse contexto, fica evidente que de igual modo, a adoração a seres humanos ou a anjos constitui também em afronta ao Senhor dos exércitos. “A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano” (Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 740). “Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Ap 19.10).












AS IMEGENS E O CATOLICISMO ROMANO












1 O que dizem os teólogos e católicos romanos? A princípio, segundo Esequias Soares, a edição brasileira do catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993 no período do pontificado do Papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos - Êx 25.10-22; 1 Re 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8 (Lições Bíblicas nº 04, 1º Trim. 2015, Jovens e Adultos, professor, p. 31). Dessa forma, o pontífice não vê as proibições referentes aos ídolos como sendo diretas e imutáveis, como se espera que seja compreendido. Na concepção católica existem restrições ou ressalvas quanto às referidas orientações mosaicas, tendo em vista que em alguns casos o próprio Deus mandou confeccionar peças que servissem no santuário, a exemplo dos querubins postos sobre o propiciatório, esculpidos nas paredes do templo, a fundição ornamental do mar, bem como a serpente de bronze “Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá” (Nm 21.8). 












De acordo com o pesquisador e blogueiro Luciano Lourenço, “Em segundo lugar, desenvolveu a teoria da pedagogia divina. D. Estevão Bettencourt resume assim a teoria: ...os cristãos foram percebendo que a proibição de fazer imagens no Antigo Testamento tinha o mesmo papel de pedagogo (condutor de crianças destinado a cumprir as suas funções e retirar-se) que a Lei de Moisés em geral tinha junto ao povo de Israel. Por isto o uso das imagens foi-se implantando. As gerações cristãs compreenderam que, segundo o método da pedagogia divina, atualizada na Encarnação, deveriam procurar subir ao Invisível passando pelo visível que Cristo apresentou aos homens; a meditação das fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas se tornaram recursos com que o povo fiel procurou aproximar-se do Filho de Deus. Assim criaram a ideia de que: Nas igrejas as imagens tornaram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das crianças, exercendo função pedagógica de grande alcance. É o que notam alguns escritores cristãos antigos: 'O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente'(S. Gregório de Nissa, Panegírico de S. Teodoro. p. 46,737d). O que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem o é para os iletrados (São João Damasceno. De imaginibus 17 p. 94,1248c). (Diálogo Ecumênico. D. Estevão Bittencourt osb. Edições "Lúmen Christi”.1989. p.227-234)- (http://luloure.blogspot.com.br). Para a igreja católica, o uso de imagens possui uma função lúdica para aproximar o ser adorador ao ser adorado – Deus. 












Em terceiro lugar, na fala do comentarista supra, criou a teoria da distinção de devoção ou culto: dulia, devoção aos santos e anjos; hiperdulia, devoção a Maria e; latría, culto prestado a Deus. 












Refutação. Com todo o respeito e amor que sentimos pelos irmãos católicos, mas é necessário dizermos que existe na interpretação do assunto tratado anteriormente, um equívoco grotesco, o qual só pode ser resultado de uma interpretação forçada, sem a aplicação de um dos princípios fundamentais ao estudo bíblico, que é a análise contextual do texto em apreço.




(I) A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5);












(II) O povo não dirigia orações a esses objetos. Contrariando o que diz a teologia atropelada abordada aqui, Quando do episódio do Monte Carmelo, vivenciado pelo profeta Elias, aqueles que invocaram ao deus Baal, assim como os que adoraram o bezerro feito no Sinai, foram mortos devido ao tamanho da gravidade perante a face de Deus. 












(III) Quando o povo começou a adorar a serpente construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la. “Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo a Asera; e despedaçou a serpente de bronze que Moisés fizera (porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso), e chamou-lhe Neüstã” (2 Re 18.4).(IV) As peças religiosas citadas pelos teólogos católicos romanos serviam como figuras da redenção em Cristo (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15). Além do mais, têm caráter ornamental. O Senhor também gosta da arte da beleza. Mas em nenhum momento, vemos Ele instruir o seu povo a prostrar-se diante de nada disso. Logo, é vazio, descontextualizado e egoístico concordar com um ensinamento tão arbitrário e pior, anti-bíblico como o que acabamos de ver.












Mariolatria. A participação de Maria no nascimento do Salvador da humanidade deve ter o devido reconhecimento por de todos os que também participam da salvação por Ele oferecida. Da mesma que os outros santos homens de Deus merecem admiração e honra, em razão do serviço prestado, com a finalidade de ver o nome de Cristo ser exaltado. A serva do Senhor e nossa irmã em na pessoa de Jesus, deu exemplo de fé, obediência e humildade, ao receber de bom grado a informação de que seu ventre serviria de abrigo por nove meses, daquele que seria o Messias, o libertador de Israel e do mundo. Isto se confirma em sua resposta dada ao anjo Gabriel, ao dar-lhe a notícia enviada dos céus, “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38).Maria não cooptou para si, a pretensão de que he fosse dirigida adoração, em razão de ser a mãe de Jesus. De acordo os registros nos Evangelhos, teve ela a hombridade de reconhecer o senhorio de Cristo em sua vida. “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” Lc 1.46,47).












Entre a multidão, o próprio Senhor fez questão de desfazer qualquer tipo de veneração à sua mãe, ao retificar uma fala que induziria a este erro: “Ora, enquanto ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam” (Lc 11.27,28).No mesmo viés, o apóstolo dos gentios (Paulo), escrevendo ao jovem obreiro Timóteo, carimba a informação a respeito da única, possível e insubstituível mediação, “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo” (1 Tm 2.5).




















Toda a adoração que não seja dirigida unicamente a Deus, configura-se em transgressão ao seu nome santo. Curvar-se perante um ser imagético, ainda que seja a representação do próprio Deus, é provocar o seu zelo pela sua santidade e honra, pisando os seus Mandamentos e provocando-lhe a ira, como visto nas citações mencionadas neste comentário. “Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus” (Ef 5.5). Via de regra, precisamos também ter o cuidado para não nos prostrar diante das próprias inclinações humanas, as quais da mesma sorte, podem se tornar deuses, induzindo o cristão a ter altares em seu coração. “Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5). 












Que a Paz de Cristo, que excede a todo o entendimento habite teu coração.












Referências bibliográficas:




Bíblia digital eletrônica versão 3.8.0.




BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, CPAD, 1995, p. 148.




Ibidem, p. 446.




Ibidem, p. 447.




Ibidem, p, 740.




BOICE, J. Montegomery. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2011, p 200.




Ibidem, p. 510.




Disponível em: Não farás imagens de esculturas.<http//lulore.blogspot.com.br>. Acesso em: 24 jan, 2015.




HUTCHINSON, Robert J. Uma hitória politicamente incorreta da Bíblia. Rio de Janeiro: Agir, 2012, p. 88.












PFEIFFER, Charles F; Vos, Howard F; Rea, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 945.




Ibidem, p. 946.




SOARES, Ezequias. Os Dez Mandamentos. Valores divinos para uma sociedade em constante mudança. Lições Bíblicas Professor. Faixa Jovens e Adultos. 1º Trimestre de 2015. CPAD, 2015, p. 29.




Ibidem, p. 31.








Imagem:



Disponível em: deus Baal da Bíblia. <https://www.blogger.com/blogger>. Acesso em: 26 jan, 2015.

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