Seguidores

sábado, 8 de dezembro de 2012

SOFONIAS - O JUÍZO VINDOURO



EDILSON MORAES

LIÇÃO 10
09/12/2012

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.(Mt 24.24)


Texto bíblico:
Sofonias 1. 1-10

Objetivos:


  • Explicar a estrutura e a mensagem do livro de Sofonias.
  • Compreender a linguagem predominante no livro de Sofonias.
  • Saber que o juízo de Deus é uma doutrina bíblica irrevogável.



I - O LIVRO DE SOFONIAS

II - O JUÍZO VINDOURO

III - OBJETIVO DO LIVRO DE SOFONIAS

IV - "O DIA DO SENHOR"


Sofonias, autor do livro que leva o seu nome pode ter sido tetraneto do rei Ezequias e viveu no reinado de Josias, conforme (1.1). O propósito do profeta foi o de avisar ao povo a respeito das consequências do pecado e preparar o caminho para a reforma impetrada pelo rei Josias.

O primeiro capítulo apresenta uma grave acusação contra Judá e aos outros povos que praticavam a idolatria com oferendas a Baal e a Moloque. Ocorre neste momento fortes evidências da invasão dos citas que devido à sua força fazia estremecer as nações, como foi o caso dos filisteus que foram dizimados diante destes. Diante daquele quadro de incertezas, coma a força demonstrada pelos invasores citas, restava uma esperança de que Jerusalém sobrevivesse, como de fato aconteceu, ficando para mais tarde a sua catástrofe

O segundo capítulo descreve os castigos que haveriam de vir sobre os moabitas, amonitas, os ninivitas, os etíopes e os quereteus - habitantes da borda do mar.

O terceiro capítulo traz uma repreensão da parte do Senhor à cidade de Jerusalém, a qual é repreendida pelos seus pecados, finalizando com promessas da restauração, da reunião das nações na Igreja de Deus e a feliz condição do seu povo nos últimos dias.

O maior perigo para o povo de Deus no que concerne à perda da comunhão, está ligado ao fato de se misturar com o profano. Quando Israel voltou do cativeiro, em seu estado máximo de miscigenação, haja vista que durante os longos anos em que esteve cativo suas filhas e filhos casaram-se com povos pagãos e esta união trouxe sérios problemas para aquela nação monoteísta, pois agora tinham que conviver com pessoas de cultura totalmente diferente da sua e o pior de tudo, eram povos politeístas, que não adotavam de nenhuma maneira a adoração ao Deus dos céus.


Nos dias de Sofonias os filhos de Abraão estavam submersos no mundo da idolatria e pecados, assim como faziam as nações idólatras, as quais Deus veementemente condenava.

"Baal, literalmente 'amo, dono, marido' - o mais importante deus do panteão dos cananeus. Desde o terceiro milênio até cerca do ano 1500 a. C., o título é aplicado ao deus amorreu da chuva e da tempestade de inverno. Consequentemente, no panteão dos cananeus ele se tornou o deus da fertilidade, tendo o touro como seu símbolo. (Dicionário Wycliffe, p. 766)."

A adoração a baal era regada com uma mistura excessiva de lascívia e sacrifícios de crianças. Em seus templos espalhados por todos os cantos, as festas eram celebradas à base de muito sexo explícito, acompanhado de todo tipo de orgias e sempre culminava com vidas indefesas sendo sacrificadas nas mãos de baal.

Moloque/moleque. Deus amonita que à semelhança de baal, é também adorado por intermédio de sacrifício humano. Existem relatos de que se trata de uma figura confeccionada em bronze, com um forno instalado na região do estômago.Ao passo que o sacrifício fosse oferecido - geralmente eram crianças - que ao serem postas ainda com vida naquelas mãos metálicas já em altíssima temperatura, mecanicamente eram conduzidas para dentro do forno ardente. Enquanto isso, as pessoas em volta cantavam, dançavam, bebiam e praticavam sexo no altar como complemento do ritual.

Nunca foi fácil para Deus ver seu povo se submeter a tamanha crueldade e idolatria. Ele nunca aceitou sacrifícios humanos. Mas seu povo escolhido chegou a esse ponto.

Não poderia deixar passar a oportunidade de fazer um breve paralelo entre os sacrifícios a baal e a moloque, com os acontecimentos que presenciamos no dia-a-dia no que concerne ao aborto. Da mesma forma que milhões de crianças foram incineradas pelo fogo de moloque, com a anuência de seus pais, hoje outras tantas milhares são entregues a eles por meio das práticas abortivas.

Sob o pretexto de que a mãe tem direito sobre o seu próprio corpo, o Estado tem sido complacente com esta prática, inclusive estimulando a interrupção da gestação nos casos de estupro, de má formação do feto e quando a gravidez colocar em risco a vida da mãe. Além do apoio do Estado, grupos feministas fazem coro a esta ação covarde, criminosa e cruel.

O feto, se visto sob a ótica biológica, não um membro que compõe o corpo da mulher, como por exemplo a mão ou o pé. Ainda assim, a auto-mutilação por si só já traz uma conotação de anomalia. Ninguém, em sã consciência sai por aí cortando a mão, o pé ou a orelha.

O feto é um corpo independente da mãe, que ligeiramente utiliza-se como empréstimo e somente isto a bolsa ligada pelo cordão umbilical. E isto é tão evidente que o corpo materno se prepara desde o início da gestação até o último dia para expurgar aquilo que não lhe pertence.

Retornando ao assunto de Sofonias, Deus usa-o para admoestar a seu povo a respeito de suas transgressões, para que se santifiquem e se voltem para seu Senhor.

Quem serve a Deus precisa antes de tudo ter em mente que Ele escolheu para si um povo seu especial, zeloso e de boas obras. Não podemos adorar a Deus e a moloque ao mesmo tempo. Até porque o Senhor não pode repartir com deuses pagãos a sua glória. Por assim dizer, já fica especificado que precisamos ser separados das ações mundanas. É óbvio que não podemos sair do mundo cósmico. Porém do mundo espiritual com suas práticas pecaminosas e carnais, isto sim, podemos viver diferentemente como fizeram Daniel e seus amigos na Babilônia. Preferiram se alimentar com a comida pura, que fortalece o crente ao invés de banquetear com os manjares oferecidos aos deuses babilônicos, embora fossem de melhor aparência.

Sejamos santos em todo o nosso modo de viver, porque nosso Deus é santo, santo, santo eternamente. Amém!


Leia e não deixe de tecer o seu comentário. Mesmo não concordando com o texto, a sua opinião faz toda a diferença.


Disponível:www.google.com/imgreshl=pt&tbo=d&gl=br&tbm=isch&tbnid=FF6N5BvltrY16M:&imgrefurl=http://palavraeteologia.blogspot.com-acesso:08/12/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário