LIÇÃO 13 - 30/12/2012
A SACRALIDADE DA FAMÍLIA
"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gn 2.24)
Edilson Moraes*
Objetivos:
- Explicar o contexto social, a estrutura e a mensagem do livro de Malaquias;
- Reconhecer quais são as implicações de um péssimo relacionamento familiar;
- Conscientizar-se que é vontade de Deus vivermos um bom relacionamento na família e na sociedade.
Pouca coisa se sabe sobre a vida pessoal de Malaquias. Porém o que se pode extrair das entrelinhas de seus escritos revelam que se trata de um grande homem de Deus que não se conformou com o relaxamento moral e espiritual de seus compatriotas.
"Era um judeu devoto da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias. Era, provavelmente, um profeta sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto (2.4,5,8,10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (1.7-2.9), a idolatria (2.10-12), o divórcio (2.13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (3.8-10), revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus."(Bíblia de Estudo Pentecostal)
O texto bíblico deste autor indica que naquele período o templo já havia sido restaurado e que houvera um grande despertamento estimulado por Esdras, para a adoração e o conhecimento geral das leis sagradas, mas que posteriormente os sacerdotes e povo caíram de novo na apostasia espiritual e negligência semelhantes à que Neemias encontrou em Judá após seu retorno da Pérsia, em 433-425 a. C, para servir como governador pela segunda vez em Jerusalém.
Tendo visto um pouco do contexto do livro de Malaquias, compete-nos debruçar agora sobre o tema que norteia nossa discussão: A família. Instituída por Deus com o propósito de servir para a estabilidade da raça humana, a família tem um significado valioso para o mundo cristão. Desde Moisés à Abraão, Isaque e Jacó, a Palavra de Deus tem deixado claro que existe um cuidado todo especial da parte do criador em relação a sustentação da família. Vejamos que quem recebe o privilégio de cuidar do Jardim do Éden é o casal e que já naquele momento, com a queda destes, já surge a promessa do triunfo do Senhor sobre satanás, por intermédio da família de Adão e Eva - "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.15)." Quando da destruição do mundo pelo dilúvio, a família de Noé é salva e através desta, ocorreu a proliferação da vida. Na destruição de Sodoma e Gomorra, a família de Ló escapa ilesa. Não fora a desobediência de sua esposa, já durante a retirada imediata, todos da casa de Ló teriam escapado daquele castigo. Verdadeiramente são inúmeros os casos em que famílias inteiras foram alvos da proteção divina, como forma de manutenção e perpetuação da espécie humana.
Nos dias de Malaquias, os sacerdotes começaram a se esquecer de guardar a Lei. Seguindo o exemplo dos povos pagãos, com os quais haviam convivido durante o exílio babilônico, por qualquer motivo abandonavam suas famílias, deixando-as em apuros, provocando grande sofrimento entre o povo de Deus. O profeta menciona as dores causadas às famílias repudiadas ao relatar a respeito das lágrimas derramadas sobre o altar "[...] cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão." Tentando encontrar Jesus em contradição para o acusar e matar, os fariseus tocaram neste assunto fazendo a seguinte pergunta: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" Como resposta, a afirmação sincera e poderosa "[...] Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Segundo o contexto bíblico, desde a criação do mundo aos nossos dias, o casamento é um projeto divino indissolúvel. É algo tão sagrado que o senhor Jesus em seus sermões o utilizou metaforicamente comparando-o ao encontro dos fiéis com Ele, no reino dos Céus.
Como se não bastasse ao povo se deixar seduzir pela prática do divórcio, mesmo estando cientes de que estavam confrontado os princípios estabelecidos pelo Senhor, outra ação chamara a atenção do profeta, que não deixou de denunciar: era o casamento com mulheres estranhas. Separavam-se de suas esposas e constituíam família com povos pagãos. Malaquias precisou ser veemente para advertir o seu povo a respeito deste comportamento que em nada agradara ao senhor.
Nos dias de Malaquias, os sacerdotes começaram a se esquecer de guardar a Lei. Seguindo o exemplo dos povos pagãos, com os quais haviam convivido durante o exílio babilônico, por qualquer motivo abandonavam suas famílias, deixando-as em apuros, provocando grande sofrimento entre o povo de Deus. O profeta menciona as dores causadas às famílias repudiadas ao relatar a respeito das lágrimas derramadas sobre o altar "[...] cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão." Tentando encontrar Jesus em contradição para o acusar e matar, os fariseus tocaram neste assunto fazendo a seguinte pergunta: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" Como resposta, a afirmação sincera e poderosa "[...] Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Segundo o contexto bíblico, desde a criação do mundo aos nossos dias, o casamento é um projeto divino indissolúvel. É algo tão sagrado que o senhor Jesus em seus sermões o utilizou metaforicamente comparando-o ao encontro dos fiéis com Ele, no reino dos Céus.
Como se não bastasse ao povo se deixar seduzir pela prática do divórcio, mesmo estando cientes de que estavam confrontado os princípios estabelecidos pelo Senhor, outra ação chamara a atenção do profeta, que não deixou de denunciar: era o casamento com mulheres estranhas. Separavam-se de suas esposas e constituíam família com povos pagãos. Malaquias precisou ser veemente para advertir o seu povo a respeito deste comportamento que em nada agradara ao senhor.
Ultimamente, tem virado moda os casais se divorciarem ou simplesmente se separarem, sem medir as consequências dessa decisão. Por qualquer motivo ambos tomam rumos diferentes deixando um rastro de destruição irreparável, principalmente quando a separação envolve crianças. Existe nos dias atuais um movimento muito forte que faz apologia ao fim do casamento, à fidelidade conjugal e à manutenção da família tradicional. Este fenômeno, nem de longe é algo novo. Desde que a família foi divinamente instituída, o adversário vem criando diversas situações com a intenção de descaracterizar o projeto divino, que é a bênção da sociedade através da família preservada pela Palavra de Deus. A cada dia se torna mais fácil a legalização do divórcio no Brasil. Segundo dados do IBGE, noticiados no Correio Braziliense, em 2011 este número aumentou consideravelmente como veremos a seguir.
"Em 2011, foram registrados no país 351.153 processos judiciais concedidos ou escrituras públicas de divórcio – um crescimento de 45,6% em relação a 2010. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (17/12) a pesquisa Estatística do Registro Civil 2011, o aumento no número de divórcios está relacionado a mudanças na legislação sobre o tema. Em 2011, ele se deve à aprovação da Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal.
Com a alteração, os prazos prévios para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. Esse fator foi, na avaliação do IBGE, “primordial também para que, no cotidiano, o divórcio se tornasse, de vez, a forma efetiva de dissolução dos casamentos, sem etapas prévias necessárias”.
Para o gerente da pesquisa, Cláudio Crespo, as alterações na lei foram fundamentais para o aumento expressivo no número de divórcios no país. “Com as mudanças, uma pessoa que casou na semana passada pode se divorciar hoje. Antes, isto era impossível. Era necessário ter um ano de casado para solicitar um processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. E a Lei suprimiu a necessidade de ter um processo de separação e todos os prazos foram eliminados, [...].”
O pensamento da sociedade Pós-Moderna em nada se compara com os propósitos bíblico-cristãos para a raça humana em sua totalidade. O que propõe o Modernismo incorporado nos diversos setores sociais, educacionais, políticos, econômicos e culturais é a oposição direta a tudo que se chama Deus e à sua Palavra (Bíblia), enquanto inspiração para a construção de uma sociedade que preserva a família, a ética e a moral em todo o seu contexto. A raça humana com seu comportamento anti-cristão ratifica a cada momento a pretensão e efetivação do seu divórcio proposital com o seu criador. Para estes, a verdade deixa de ser absoluta para ser relativa. Dessa forma, o indivíduo pode fazer o que bem entender e nenhuma consequência lhe sobrevirá.
O novo modelo de família, surgido nas últimas décadas não está dando as respostas que o mundo esperou que desse. Tentaram desconstruir a ideia da família modelo produtora de felicidade composta de pai, mãe e filhos. Para os críticos do casal tradicional, casamento e fidelidade conjugal fazem parte de uma realidade ultrapassada, cafona que não representa nenhum benefício para o mundo social. Surgiu então outro perfil de casais. O capitalismo tirou a mulher de dentro de casa, deixando seus filhos aos cuidados de terceiros; boa parte destas não convive com o marido, pois este já assumiu outro relacionamento; com o crescimento dos movimentos homossexuais, crianças estão sendo adotadas e criadas debaixo de um tremendo choque psicológico devido a diferença estrutural visível entre seus "pais" adotivos (pessoas do mesmo sexo) e os pais dos coleguinhas composto por homem e mulher.
As transformações vivenciadas na estrutura familiar atual estão deixando um rastro de miséria sem precedentes na história humana. Temos como consequências uma juventude sem identidade, sem iniciativa e desprovida da segurança que só um convívio familiar com bases sólidas pode lhe oferecer; o que invade a mente destes atualmente não são projetos sociais e humanitários, como se espera de uma juventude desenvolvida. Pelo contrário, Os filhos dessa geração que vem aborrecendo gradativamente a Palavra de Deus estão sendo vencidos pelo crack, a maconha e outras drogas lícitas e ilícitas. O mundo deles é o do crime. Se fizermos um estudo sobre o contexto familiar dos jovens que invadem escolas e matam dezenas de crianças e depois se suicidam, como vem acontecendo frequentemente nos Estados Unidos, perceberemos que por trás de cada um desses atos está uma criança frustrada com este modelo de família que tem como arquiteto o inimigo da verdade, de Deus e dos fiéis.
Acredito ainda que há uma enorme ligação entre os altos números de divórcio e dos relacionamentos amorosos fora do casamento e o estrondoso quantitativo de abortos efetuados no Brasil e no mundo. São milhões de crianças assassinadas anualmente sob a desculpa de que compete à mulher decidir se esta vive ou morre. Absurdo! Desde quando o ser humano tem o direito de tirar do outro aquilo que não lhe pertence? O fôlego da vida nos foi dado por Deus. Apenas Ele tem o poder de tirá-lo.
O novo modelo de família, surgido nas últimas décadas não está dando as respostas que o mundo esperou que desse. Tentaram desconstruir a ideia da família modelo produtora de felicidade composta de pai, mãe e filhos. Para os críticos do casal tradicional, casamento e fidelidade conjugal fazem parte de uma realidade ultrapassada, cafona que não representa nenhum benefício para o mundo social. Surgiu então outro perfil de casais. O capitalismo tirou a mulher de dentro de casa, deixando seus filhos aos cuidados de terceiros; boa parte destas não convive com o marido, pois este já assumiu outro relacionamento; com o crescimento dos movimentos homossexuais, crianças estão sendo adotadas e criadas debaixo de um tremendo choque psicológico devido a diferença estrutural visível entre seus "pais" adotivos (pessoas do mesmo sexo) e os pais dos coleguinhas composto por homem e mulher.
As transformações vivenciadas na estrutura familiar atual estão deixando um rastro de miséria sem precedentes na história humana. Temos como consequências uma juventude sem identidade, sem iniciativa e desprovida da segurança que só um convívio familiar com bases sólidas pode lhe oferecer; o que invade a mente destes atualmente não são projetos sociais e humanitários, como se espera de uma juventude desenvolvida. Pelo contrário, Os filhos dessa geração que vem aborrecendo gradativamente a Palavra de Deus estão sendo vencidos pelo crack, a maconha e outras drogas lícitas e ilícitas. O mundo deles é o do crime. Se fizermos um estudo sobre o contexto familiar dos jovens que invadem escolas e matam dezenas de crianças e depois se suicidam, como vem acontecendo frequentemente nos Estados Unidos, perceberemos que por trás de cada um desses atos está uma criança frustrada com este modelo de família que tem como arquiteto o inimigo da verdade, de Deus e dos fiéis.
Acredito ainda que há uma enorme ligação entre os altos números de divórcio e dos relacionamentos amorosos fora do casamento e o estrondoso quantitativo de abortos efetuados no Brasil e no mundo. São milhões de crianças assassinadas anualmente sob a desculpa de que compete à mulher decidir se esta vive ou morre. Absurdo! Desde quando o ser humano tem o direito de tirar do outro aquilo que não lhe pertence? O fôlego da vida nos foi dado por Deus. Apenas Ele tem o poder de tirá-lo.
Nós, que nos assinamos na condição de cristãos, não devemos nos dobrar ante o deus deste século. Precisamos estar inseridos em todas as camadas da sociedade convidando-a para o debate franco e aberto sobre temas como o que ora apresentamos para que os opositores da família cristã saibam que a sobrevivência saudável da humanidade depende do desenvolvimento progressivo e contínuo de cada lar que compõe determinada comunidade.
Queridos, oremos pela manutenção e preservação da família tradicional. Aquela que se mantém na proposta da monogamia, ou seja uma vez casados que seja para a vida inteira "Até que a morte os separe". Não vamos brincar com aquilo que Deus santifica. Este discurso de que "seja eterno enquanto dure", não serve para nós. Isto pertence exclusivamente ao mundo e suas concupiscências; intercedamos pela família composta pelo homem e a mulher. Qualquer alteração neste sentido é confrontar o projeto estabelecido pelo criador para raça humana. Espalha-se pelo mundo a intenção fracassada de se constituir famílias por meio da união de pessoas do mesmo sexo. Por certo irão encher suas casas de bonecos de porcelana. Do contrário, dependerão sempre do processo de adoção ou fertilização para ouvir o choro de criança por perto. E para que isto aconteça, tem que haver a união entre homem e mulher. Satanás, apoderando-se dos movimentos homossexuais, das feministas, de órgãos governamentais e ONGs inclusive sendo patrocinadas com recursos públicos, está tentando desconstruir o plano divino para a família. Que o Senhor em sua infinita bondade permita-lhes perceber o abismo que estão entrando, antes que o inimigo ceife-lhes a vida e percam a oportunidade da salvação em Cristo Jesus Senhor nosso e nosso rei. Bem sabemos que muitos deles não sabem o que fazem, como bem disse o nosso Mestre sobre seus acusadores. Todavia, no julgamento final ninguém será tido por inocente.
"E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras." (Gn 20.11,12)
__________________________________________________________________
*Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Letras Vernáculas da Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Professor (reserva) da Escola Bíblica Dominical da Assembléia de Deus em Euclides da Cunha; Formação Média em Teologia.
Referências
Referências
Bíblia de Estudo Pentecostal. Antigo e Novo Testamento. Versão revista e corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2012/12/17/interna_brasil,339594/numero-de-divorcios-no-brasil Acesso em 23/12/2012
Imagem
http://www.google.com/imgreshl=pt&tbo=d&gl=br&tbm=isch&tbnid=4xn686u- Acesso em 23/12/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário