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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

'Fanatismo ou fundamentalismo? A convulsão esquerdista no Brasil.

Por: Marco Teles
Desde algum tempo, mesmo em meio acadêmico, ou principalmente neles, ocorre uma confusão entre os conceitos de fanatismo e fundamentalismo. Isso pode parecer irrelevante, mas deve ser observado com atenção. Essa confusão de termos é uma estratégia política contrária aos valores familiares cristãos. Atualmente, política e terminologia têm trabalhado contra os ensinos bíblicos.
Para definir, especificamente, fanático é um termo que não se refere à religião. Fanáticos são todos aqueles que têm paixão partidária. Dentre os que têm paixão partidária podemos encontrar alguns religiosos, mas a maioria é ligada a alguma ideologia política. Fundamentalismo, por outro lado, não tem nada a ver com fanatismo no sentido correto da palavra.
Fundamentalismo significa um zelo maior pelo que “está escrito” na Bíblia. O fundamentalismo surgiu como resposta ao relativismo do mundo contemporâneo que nega a verdade das Escrituras. Podemos ver que há uma diferença entre fundamentalismo e fanatismo se considerarmos que um fundamentalista não é, necessariamente, um partidário exaltado de sua fé. Fundamentalistas podem até ser bem razoáveis, respeitando o espaço dos outros em mutualidade, mesmo mantendo suas convicções.
Fanatismo, note-se, tem uma base muito mais política do que religiosa. Existem diversos partidos políticos fanáticos em nosso país. Um partido político fanático é capaz de transformar corruptos condenados em vítimas “do sistema”. Do contrário, se um fundamentalista pecar seriamente, perderá todo o seu crédito com os fieis.
Mas a quem interessa essa confusão entre termos? Àqueles que se opõem aos valores bíblico-cristãos. Com a confusão de termos, persegue-se o grupo errado e o verdadeiro algoz permanece em movimento pernicioso.
Façamos uma retrospectiva.
Em 1964 a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” foi algo importante para a derrubada da tentativa terrorista de implantação da ditadura do proletariado comunista. Ocorre o golpe militar, um mal necessário para evitar a ação dos grupos armados comunistas que desejavam implantar uma ditadura, semelhante à cubana, no Brasil. Por incrível que pareça para alguns, os comunistas não queriam democracia, ao contrário, queriam uma ditadura, como bem admitiu Fernando Gabeira em entrevista publicada em vídeo no site UOL.
Esta marcha de cristãos demonstra o poder da religião, no Brasil, para coibir o comunismo e suas ideias anticristãs. Nessa força política e religiosa, o Pr Silas Malafaia com a maior parte da liderança evangélica promove manifestação com cerca de um milhão de pessoas em junho de 2013 em Brasilia que tem grande repercussão.
Conscientes da importância das marchas religiosas e da influência dos cristãos, os comunistas reagiram. A confusão de termos entre fanatismo e fundamentalismo não era razoável e falhou. Infelizmente, alguns ainda insistem nessa técnica de difamação, mesmo entre evangélicos históricos. Os comunistas precisavam, de alguma forma, diminuir a ação do povo movido por valores contra o aborto, a imoralidade e outras táticas de descristianização comunista.
Para deter as manifestações religiosas, os comunistas generalizaram as manifestações imediatamente após o ato cristão. Começava-se a protestar contra tudo e contra todos sem nenhum critério. Ninguém, ou quase ninguém, sabia exatamente contra o que estava protestando. Com isso criou-se um clima de protestos que descaracterizou a motivação inicial focada em valores morais e religiosos. Mesmo cristãos sinceros foram manipulados nessa “jogada” política.
Como resultado não temos manifestações religiosas em ambiente público, e com grande multidão, no Brasil desde então. Não se exclui a existência de algumas manifestações legítimas, mas em âmbito geral, ocorreu um esvaziamento político do sentido original das manifestações religiosas. As manifestações, hoje, em sua grande maioria, não tem caráter nenhum a não ser mobilização generalizada para imobilizar uma manifestação mais específica, portanto, são inócuas e úteis somente aos interesses anticristãos e ditatoriais.
O Brasil não está se manifestando politicamente. O Brasil está em uma convulsão politica e não em manifestação politica genuína. Convulsão é um movimento desarticulado que desorganiza uma mente ou um ser. Usaram a convulsão para desarticular a coerência social das manifestações em prol de valores sociais e cristãos verdadeiros.
O que podemos fazer? No momento, orar muito. Os mundanos podem imobilizar o povo de Deus com suas técnicas de guerrilha, mas não podem impedir os anjos de Deus. Se orarmos e o Senhor agir em nosso auxílio tudo se consertará. No momento precisamos conscientizar as pessoas e orar muito, pois não estamos lutando meramente contra políticos, mas contra hostes espirituais da maldade que infestam a terra.
Que o Senhor nos abençoe e nos proteja.
Fonte:
Disponível em: <http://marcoteles.com.br/2014/02/21/fanatismo-ou-fundamentalismo-a-convulsao-esquerdista-no-brasil/>. Acesso em: 27 fev. 2014.

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