Seguidores

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A RESSURREIÇÃO

A ressurreição de Cristo é uma das  bases de sustentação do cristianismo. 

 

Por: Edilson Moraes


Falar da ressurreição de Jesus é dialogar com um dos mais elementares pilares da fé cristã. Todo o cristianismo está apoiado na vida, morte e ressurreição de Cristo. 

Não há cristianismo que não esteja baseado em pelo menos um desses fenômenos universais da crença humana.


Me chamou a atenção a matéria publicada pelo Estadão do dia 28 de fevereiro de 2012 que traz como título a seguinte chamada:  "um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas." 

O fato é que a informação realmente aponta para o texto bíblico que diz: "Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra (Mt. 12.4)." Algumas traduções falam de "um grande peixe".         
     
A importância desse achado canaliza-se no fato de que existe uma forte relação com a ressurreição, pois o próprio Cristo, falando aos discípulos já lhes preparava para aquele momento. 

Da mesma forma que o profeta Jonas passou aqueles três dias e três noites engolido por algo que alguns textos bíblicos descrevem como "um grande peixe" e, ao terceiro dia foi lançado na beira da praia de Nínive para pregar o Evangelho aos ninivitas, assim ocorreria com o Mestre Jesus: Iria morrer, mas ao terceiro dia haveria de ressuscitar e ser assunto ao Céu.  

De acordo com os relatos bíblicos, isto realmente aconteceu. A ressurreição de Cristo foi comprovada inicialmente por Maria madalena, posteriormente pelos apóstolos que conviveram com Ele por cerca de quarenta dias e, finalmente por um grupo de pessoas que testemunharam o exato momento em que foi elevado aos céus e uma nuvem o cobriu (At. 1.9-11). 

Por outro lado, o Estadão comenta os resultados da pesquisa que deu origem ao livro 'O Código da Vinci', de Dan Brown, em que foram encontrados dez caixões que supostamente pertenceram a Jesus e sua família. 

Não fica muito claro a relação entre os resultados das duas pesquisas e a ressurreição, até porque o documentário 'O Túmulo Secreto' apresenta uma interpretação forçada de textos bíblicos para tentar justificar um relacionamento conjugal de Jesus com Maria Madalena e desse relacionamento, de acordo com os pesquisadores nasceu um filho. 

A priori, entra em contradição ao trazer uma abordagem sobre achados relacionados à ressurreição e finaliza comentando algo totalmente oposto. O documentário, além de negar que Jesus ressuscitou, coloca em xeque, sem nenhuma comprovação arqueológica competente a veracidade das Escrituras, numa tentativa de suplantar as bases de sustentação do cristianismo. 

Se por acaso Jesus tivesse casado não haveria nenhum problema, até porque o casamento foi instituído por Ele, portanto, casamento é bênção para todos. A questão que precisa ser levantada é acerca do desvio de propósito, considerando que o próprio Cristo já sabia da sua missão terrena e que a mesma não era nada fácil e, por cima, teria que cumpri-la em um curtíssimo espaço de tempo - seu tempo de vida foi de apenas trinta e três anos, sendo que três deste foram de dedicação exclusiva ao ministério da pregação da Palavra de Deus. 

Ou seja, somente uma pessoa completamente irresponsável deixaria de concentrar todos os seus esforços naquilo a que apenas ele poderia fazer como prioridade, para contrair família, expondo-a a todo tipo de sofrimento como nenhum outro ser humano passou na face da terra. Será que Jesus chegaria a esse ponto? Não esquecer que a Bíblia o descreve como tendo natureza humana e divina simultaneamente. 

Sendo assim, além dos atributos relacionados á natureza do homem, tinha ainda atributos divinos, dentre eles a onisciência que lhe permite saber tudo em todos ao mesmo tempo. Posso afirmar com toda a convicção que estabelecer família não se constituía em prioridade para Ele, naquele contexto histórico.

Acreditar no já mencionado documentário 'O Código da Vinci' é, no mínimo atestar ausência de análise contextual. Fica a sensação de um direcionamento forçado de interpretação do assunto.

Todavia, esta não é a primeira vez e não será a última que grupos audaciosos e inescrupulosos tentam desqualificar por meio de invencionices a ressurreição de Jesus. 

Os judeus e romanos, assim que forma informados que o Messias havia ressuscitado, trataram logo de espalhar o boato que a ausência do corpo no sepulcro se dava pelo fato de os seus seguidores "fundamentalistas" o terem roubado para ratificar o que tinha sido proferido que o mesmo morreria e voltaria a viver no terceiro dia. 

Na prática, o que as autoridades não queriam era que com a iminência do ressurgimento de Cristo, a sua fama se tornasse ainda maior do que antes de sua morte, como de fato aconteceu.


Fonte:

Disponível em: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/estudo-revela-novos-ind%C3%ADcios-sobre-a-ressurrei%C3%A7%C3%A3o-de-jesus-cristo. Acesso em: 05 de janeiro de 2019.

Nenhum comentário:

Postar um comentário